Cooperativa Folha Verde


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Parceria Prefeitura Volta Redonda
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Licença Municipal de Operação : LMO: 062-08/2021
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Perguntas Frequentes

Perguntas Frequentes
  • Quais as Cores das lixeiras?

    Para quem mora em um condomínio ou um prédio, possivelmente encontra lixeiras coloridas pela área comum. Essas lixeiras são apropriadas para receberem o lixo reciclável de acordo com sua classificação.

    No geral, existem dez cores para identificar o tipo de resíduo a ser descartado. Com relação aos recicláveis, as lixeiras mais comuns são as de papel, plástico, vidro e metal.

    Confira toda a lista a seguir:

    • - Azul: papel, papelão e embalagens longa-vida;
    • - Vermelho: plástico;
    • - laranja: vidro;
    • - Amarelo: metal;
    • - Preto: madeira;
    • - laranja: resíduos perigosos (como pilhas e baterias);
    • - Branco: resíduos de hospitais e serviço de saúde;
    • - Roxo: lixo radioativo;
    • - Marrom: lixo orgânico;
    • - Cinza: lixo não reciclável, contaminado ou cuja separação não é possível.
  • Como separar corretamente o lixo reciclável?

    O primeiro passo é nunca misturar o lixo orgânico com o lixo reciclável. Em casa ou no apartamento, tenha sempre um recipiente apropriado para cada um deles. Vale frisar que os orgânicos podem ser reciclados em casa por meio da compostagem.

    Para os recicláveis, atenção às dicas:

    • - Higienize as embalagens, latas e demais recipientes antes de descartá-los;
    • - Esvazie as garrafas e as lave adequadamente;
    • - Amasse as latas e dobre os papelões;
    • - Coloque a garrafas e latas tampadas para não reterem água;
    • - De preferência, mantenha juntos alumínio com alumínio, vidro com vidro, plástico PET com plástico PET, e assim por diante;
    • - Embale o material que possa oferecer risco aos catadores e outros trabalhadores;
    • - Não se recicla vidros, lâmpadas, pilhas, esponjas de aço e embalagem de pesticidas.
  • Como funciona uma Cooperativa?

    As cooperativas de reciclagem surgem, basicamente, da iniciativa dos moradores de rua que se tornam catadores de lixo reciclável por necessidade. Depois da coleta, eles entregam às cooperativas do setor. Por isso existe o termo cooperativas de catadores.

    Os recicláveis também são oriundos da coleta seletiva que acontece em muitos municípios brasileiros. Inclusive há cooperativas de catadores que mantêm convênios com as prefeituras municipais.

    O processo continua com a triagem do material entregue a essas organizações. Esse expediente visa separar o material em categorias para ser tratado e prensado. Depois, é vendido às empresas recicladoras.

    A primeira cooperativa formada por catadores de materiais recicláveis do Brasil surgiu em 1989. Trata-se da Coopamare (Cooperativa de Catadores de Papel e Papelão e Materiais Reutilizáveis), nascida no Glicério, zona central da cidade de São Paulo. O movimento foi criado por um grupo de moradores de rua na época.

    Atualmente, são aproximadamente 2 mil organizações de catadores espalhadas por todas as regiões do Brasil. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, cerca de 332 mil empregos diretos são gerados pelo setor de reciclagem.

    Por esse cenário é fácil entender a razão pela qual as cooperativas de reciclagem ajudam não só a gerar empregos e a preservar o meio ambiente, mas também a valorizar o trabalho dos catadores.

  • Como é trabalhar em uma cooperativa?

    Para trabalhar em uma cooperativa, o funcionário precisa estar disposto a entender sobre algumas diferenças do movimento cooperativista em relação a uma empresa privada. Apesar do colaborador também ser registrado no regime CLT, seu comportamento interno deve seguir outros padrões.

    Em outras palavras, não há fornecedores ou clientes a serem atendidos. E essas organizações não visam lucro. O que existe são os cooperados, os verdadeiros chefes de todo o quadro de funcionários de uma cooperativa. Após a adesão de um associado ao produto o qual determinada organização desenvolve, cada colaborador deve “mostrar serviço” para essa pessoa.

    Por isso é importante estar ciente dos 7 princípios do cooperativismo. Como exemplo, o primeiro deles, intitulado Adesão Voluntária e Livre. Ou seja, a adesão de associados a uma cooperativa é aberta. Não há discriminação quanto à raça, religião, sexo, classe ou ideologia de seus interessados. O que expressa os valores de igualdade e liberdade do movimento.

    Em segundo lugar está o fato da gestão ser democrática. Quem controla essas organizações são seus membros, que participam diretamente na formulação das suas políticas e na tomada de decisões. Os representantes oficias são eleitos por todo o grupo, sejam eles homens ou mulheres.

  • Por que a reciclagem é importante? 5 fatos que você precisa saber

    A reciclagem é, a rigor, um processo de transformação que utiliza várias técnicas - físicas, químicas e mecânicas – para obter novos materiais ou novas matérias-primas a partir de materiais que já foram utilizados e descartados, segundo Jordi Pon, coordenador Regional de Químicos, Resíduos e Qualidade do Ar do Escritório da América Latina e Caribe do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).

    Há, no entanto, uma confusão recorrente: reciclagem não é o mesmo que recuperação. Quando os resíduos são separados na fonte, em diferentes escalas, e recuperados, isso não significa necessariamente que esses materiais são reciclados. A reciclagem requer um processo de transformação que recoloca esses produtos no ciclo produtivo.

    "O desperdício é uma falha de projeto que precisa ser resolvida", disse Verónica de la Cerda, gerente-geral da empresa chilena de tratamento e reciclagem de resíduos TriCiclos, em entrevista à National Geographic. A chave, segundo ela, é projetar e implementar soluções para reduzir o problema dos resíduos antes que eles sejam gerados, ou assegurar que eles tenham o destino mais circular possível, por meio de reutilização, devolução e reciclagem.

    “A reciclagem talvez não seja a primeira, mas é uma das opções que temos para cuidar adequadamente do uso dos recursos naturais", diz de la Cerda. As pessoas podem e devem ser protagonistas ativas diante da crise climática. "Embora a solução não venha apenas por causa do que fazemos, ela não virá sem nós". A maioria dos produtos essenciais e cotidianos "fecha o ciclo mais efetivamente por meio da reciclagem, mas outros requerem reutilização ou outras ferramentas", completa.

    Para de la Cerda, é essencial adotar hábitos sustentáveis e um primeiro passo é fazer o exercício introspectivo de analisar a forma como consumimos e usamos os produtos; pensando, acima de tudo, em como gerenciamos nosso impacto individual sobre o meio ambiente.

    A reciclagem não é a solução completa, mas é um de seus componentes indispensáveis.

    5 fatos que explicam por que é importante reciclar

    Aqui estão cinco fatos que ilustram a importância da reciclagem, com base em relatórios e documentos produzidos pelo Painel Internacional de Recursos (IRP), Banco Mundial, Organização das Nações Unidas (ONU), Fundação Ellen MacArthur, Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), Organização Internacional do Trabalho (OIT) e também os especialistas consultados Verónica de la Cerda, da TriCiclos, e Jaime Pon, do Pnuma.

    1. A reciclagem reduz o consumo de recursos naturais

    Nas últimas cinco décadas, a população mundial dobrou, o produto interno bruto quadruplicou e a extração anual de matérias-primas aumentou de 27 bilhões de toneladas para 92 bilhões de toneladas, de acordo com o relatório Global Resource Prospects, publicado em 2019 pelo IRP. 

    Ou seja, a extração de recursos triplicou desde 1970. Especificamente, o uso de minerais não-metálicos quintuplicou, e o uso de combustíveis fósseis aumentou em 45%.

    Diante da crescente exploração dos recursos naturais, Pon argumenta que a reciclagem de materiais é uma oportunidade para aliviar a pressão sobre a natureza. "Transformando materiais que são descartáveis e dando-lhes uma segunda chance em seu ciclo de vida, reduzimos a extração dos recursos naturais e, portanto, contribuímos para o primeiro R, ou seja, para reduzir", diz Pon, referindo-se aos três Rs da economia circular: reduzir, reutilizar e reciclar.

    "Não temos espaço infinito, nem a capacidade de absorver emissões no mundo para poder sustentar o modelo de descarte de produtos", diz de la Cerda, da TriCiclos. "Portanto, o que precisamos é que os recursos que extraímos durem e circulem nas cadeias de produção o máximo de tempo possível antes de decidirmos que não podem mais ser utilizados."

    2. A reciclagem pode reduzir as emissões de CO2 e diminuir o aquecimento global

    Cientistas de todo o mundo alertam há décadas sobre o perigo do aquecimento global e das mudanças climáticas provocadas pelo aumento das emissões de gases de efeito estufa (GEE).

    O relatório do IRP adverte que a extração e o processamento de materiais, combustíveis e alimentos contribuem com metade das emissões de GEE.

    Das emissões globais de CO2, a indústria é responsável por aproximadamente 21%, e a produção de apenas quatro materiais (cimento, aço, plástico e alumínio) responde a 60% dessas emissões, segundo o relatório Completando a figura: como a economia circular ajuda a enfrentar a mudança climática, publicado em 2019 pela Fundação Ellen MacArthur.

    No documento, especialistas argumentam que a implementação de um modelo de economia circular em todo o planeta poderia reduzir as emissões globais de CO2 na área de materiais de construção em 38%, de acordo com as projeções para o ano 2050. Isso equivale a uma redução de 2 bilhões de toneladas de CO2, devido a uma diminuição na demanda de aço, alumínio, cimento e plástico.

    Assim, a reciclagem contribui para reduzir as emissões de GEE, evitando a produção de novo material e o tratamento em fim de vida útil, como a incineração e o aterro sanitário.

    O relatório observa ainda que as atividades de reciclagem requerem menos energia do que a produção de materiais virgens. Por exemplo, a reciclagem do aço utiliza 10-15% da energia necessária na produção de aço primário.

    Além disso, a reciclagem de uma única tonelada de plástico poderia reduzir as emissões entre 1,1 e 3 toneladas de CO2, em comparação com a produção da mesma quantidade de plástico a partir de matéria-prima fóssil.

    "A reciclagem não só reduz as emissões do uso de energia, mas também os processos de produção, que são as emissões mais difíceis de serem enfrentadas", conclui o relatório.

    3. O fim do desperdício de alimentos poderia reduzir as emissões de CO2 em 49%

    O equivalente a seis caminhões carregados de resíduos alimentares comestíveis são jogados fora a cada segundo no mundo, e a maior parte acaba em aterros sanitários, onde é liberado metano à medida em que o lixo se decompõe, como explica o documento da Fundação Ellen MacArthur.

    "Quando falamos de reciclagem, muitas vezes pensamos em papel, vidro ou metal, mas na América Latina e no Caribe, os resíduos orgânicos representam 50% do total de descarte gerado", diz Jaime Pon, do Pnuma. "Se conseguirmos garantir que uma parte desses resíduos não vá parar no circuito de coleta, beneficiaremos o planeta.”

    Adotando um modelo de economia circular, que inclui a compostagem (uma forma de reciclagem), "as emissões poderiam ser reduzidas em 5,6 bilhões de toneladas de CO2, o que corresponde a uma diminuição de 49% das emissões totais projetadas do sistema alimentar em 2050", segundo o documento da Fundação Ellen MacArthur.

    4. As lixeiras abertas poluem o solo e a água, além de causar doenças

    Pon estima também que 50% dos resíduos acabam em lugares errados e, desses, cerca de 25% vão parar em lixões abertos ou aterros sanitários. "[Ao reciclar], impedimos que o material vindo da natureza volte a ela de uma forma que não pertence a ela", diz Verónica de la Cerda, da TriCiclos.

    Esse problema global não é estranho à região. "Identificamos mais de 10 mil aterros sanitários na América Latina e no Caribe, os quais contaminam o solo, a água e as populações vizinhas", enfatizou Pon.

    Esses aterros podem conter milhões de toneladas de resíduos e ocupar mais de 100 hectares, de acordo com um artigo das Nações Unidas. A reciclagem ajuda a neutralizar essa situação e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida das pessoas e do planeta.

    5. A reciclagem gera empregos e melhora as condições de trabalho

    Um relatório conjunto da Divisão de Desenvolvimento Econômico da Cepal e do Escritório da OIT para o Cone Sul da América Latina abordou a relação entre reciclagem e emprego, dentro de uma estrutura mais ampla. "A evolução para uma economia circular – na qual a eficiência e a vida útil dos materiais é melhorada, promovendo a durabilidade e a capacidade de reparo, remanufatura, reutilização e reciclagem – geraria 4,8 milhões de empregos líquidos até 2030", diz o documento.

    Isso é possível porque a criação de empregos nos setores de reprocessamento de aço, alumínio, madeira e outros metais mais do que compensará as perdas de empregos associadas com a extração de minerais e outros materiais, esclarece o relatório.

    Entretanto, esse número aumenta se considerarmos o que a OIT chamou de empregos laranjas, que inclui setores como eficiência energética, energia renovável, transporte e mobilidade sustentável.

    Se essas áreas de trabalho forem somadas, a OIT estima que 15 milhões de novos empregos poderiam ser gerados na região. Deve-se ter em mente que esses números cobrem apenas o chamado Cone Sul latino-americano (Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai). Portanto, os números seriam ainda mais altos quando levado em conta toda a América Latina e o Caribe.

    Entretanto, não se trata apenas de gerar emprego, mas também de proteger os trabalhadores. A OIT adverte em outro relatório que a degradação ambiental ameaça empregos e piora as condições de trabalho, especialmente entre as pessoas mais vulneráveis do mundo. "A sustentabilidade ambiental é uma questão de justiça social", afirma o documento.

    Por Redação National Geographic Brasil | Publicado 24 de mai. de 2022, 11:14 BRT.

  • O que é Gestão de resíduos ?

    De acordo com as Perspectivas de Gerenciamento de Resíduos da América Latina e do Caribe (2018), elaboradas pelo Pnuma, cada latino-americano gera uma média de um quilo de resíduos por dia, enquanto a região excede as 541 mil toneladas por dia, o que representa cerca de 10% dos resíduos do mundo.

    Embora as grandes cidades atualmente recolham mais de 90% dos resíduos (o que não era o caso há algumas décadas), o que têm um impacto positivo na saúde, Pon aponta que cerca de 40 milhões de pessoas na América Latina e no Caribe ainda não têm acesso a serviços básicos de coleta de resíduos.

    Para Pon, embora as políticas públicas tenham avançado com relação à gestão de resíduos, o problema central é que o modelo atual prevalecente ainda é o de usar e jogar fora. "Apesar das flutuações econômicas, a região vem experimentando um maior poder de compra, o que equivale a um maior consumo, pois ainda nos baseamos neste modelo", diz ele. Isso se traduz em maior produção de resíduos, o que significa que "estamos nos aproximando das taxas de geração da Europa ou da América do Norte".

  • Economia circular: uma visão sistêmica que inclui a reciclagem

    Embora o Dia Mundial da Reciclagem seja comemorado desde 2005, muito mudou desde então. Hoje, a reciclagem é entendida como uma alternativa, uma ferramenta dentro de um modelo econômico emergente conhecido como economia circular.

    Para Verónica de la Cerda, a reciclagem deve ser imersa nessa nova visão que se opõe à de que os recursos naturais são infinitos. Para que os recursos retornem à natureza em estado regenerativo, é essencial projetar produtos biodegradáveis.

    Todos esses princípios são a base da chamada economia circular, que, segundo de la Cerda, "é a resposta para poder continuar crescendo em um mundo limitado".

    "O desperdício é um erro de projeto", diz ela, porque em um modelo de economia circular, o problema deve ser atacado pela raiz.

    "No momento em que projetamos algo, temos que pensar em fechar o ciclo, não podemos resolvê-lo depois. Assim, percebemos que muitos dos produtos que são colocados no mercado, especialmente no mundo das embalagens, foram projetados para acabar em aterros ou, no mínimo, não foram projetados para evitá-lo", explica de la Cerda.

    "A economia circular vem para se concentrar na origem, projetando, por exemplo, produtos que contenham menos material, consumam menos energia e durem mais tempo", diz Jaime Pon.

    Nessa mudança de paradigma, a reciclagem é mais uma alternativa para que o consumidor desempenhe um papel de liderança no cuidado com o meio ambiente, mas também uma porta que se abre para outras mudanças de hábitos.

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